From Street People to Prison Population: Women, Street and Prison

Helena Patini Lancellotti

Abstract


The research’s objective is to demonstrate, by means of six women narratives with street trajectories in custody at Women’s Penitentiary of the Federal District, that some lives are invisible to the State. The State management is based on biopolitics, in which the goal is to work through population rates that pertain human life. People who are outside these rates are not counted, which makes their lives invisible towards the mechanisms of power. The lives of these street trajectory women are recognized by the State from
the moment they become part of the prison population, where they can be regulated by mechanisms of power, that’s when their lives are recognized and gain access to basic subsistence services.


Keywords


Women in prison – Anthropology of the State; Women in the street

References


BRASIL (2009); MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. In Política Nacional para a População em Situação de Rua. Decreto Federal n. 7.053 de 23 de dezembro de 2009. Brasília.

BUTLER, Judith (2010). Marcos de guerra. Las vidas lloradas. Buenos Aires: Paidós.

______________ (2006). Vida precária: El poder del duelo y la violencia. Buenos Aires: Paidós.

DAMATTA, Roberto (2002). “A mão visível do Estado: notas sobre o significado cultural dos documentos”. In Anuário Antropológico, 99: 37-64.

DINIZ, Debora (2013). A custódia e o tratamento psiquiátrico no Brasil: censo 2011. Brasília: Letras Livres.

ESCOREL, Sarah (2000). “Vivendo de teimosos: moradores de rua da cidade do Rio de Janeiro”. In Marcel Bursztyn (org.) No meio da rua: Nômades, excluídos e viradores. Garamond: 139- 171.

FERREIRA, Frederico Martins Poley; MACHADO, Sulamita Crespo Carrilho. “Vidas Privadas em Espaços Públicos: os moradores de rua em Belo Horizonte”. In Serviço Social e Sociedade, 90:102 – 121, 2007

FOUCAULT, Michel (2002). “Aula de 17 de março de 1976”. In Em defesa da sociedade. Curso no Collège de France. Martins Fontes: 285- 315

______ (2008). Segurança, Território e População. São Paulo: Martins Fontes.

______ (2005). “Moradores de rua na cidade de São Paulo: vulnerabilidade e resistência corporal ante as intervenções urbanas”. In Cadernos Metrópole, 13: 199 – 228.

GIORGETTI, Camila (2006). Moradores de rua: Uma questão social? São Paulo: Fapesp, Educ.

GOFFMAN, Erving (1974). Manicômios, Prisões e Conventos. São Paulo: Perspectiva S.A.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME (2008). Sumário Executivo sobre População em Situação de Rua. MDS: Brasília.

PEIRANO, Mariza (2006). “De que serve um documento?”. In Moacir Palmeira; César Barreira (org.). Política no Brasil: visão de antropólogos. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

______ (1986). “Sem lenço, sem documento. Reflexões sobre cidadania no Brasil”. In Sociedade e Estado, EdUnB, 1:49-63.

PEIRANO, Mariza (2009). “O paradoxo dos documentos de identidade: relato de uma experiência nos Estados Unidos. In Horizontes Antropológicos: 32.

SCHUCH, Patrice & GEHLEN, Ivaldo (2012). “A “situação de rua” para além de determinismos: Explorações conceituais”. In A Rua em movimento: debates acerca da população adulta em situação de rua na cidade de Porto Alegre. Belo Horizonte: Didática.


Refbacks

  • There are currently no refbacks.